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Algumas atitudes para transformar 2011 no ano da virada

É irresistível começar o ano fazendo promessas para que tudo seja melhor (ou, no mínimo, diferente) do que nos doze meses que se foram. Para não se frustrar depois, o segredo é adotar pequenas mudanças de comportamento que podem fazer uma grande diferença – no corpo, na mente
Por Marcia Di Domenico Fotos: Marcelo Correa




Ano novo, vida nova

A gente adora falar e pensar assim sempre que o calendário termina, mas quando se trata de agir, vamos combinar que nem sempre levamos a cabo tudo aquilo que nos comprometemos a fazer no ano passado. É só olhar para trás: quantos dos planos que você fez enquanto pulava as ondinhas no Réveillon viraram realidade? “Estabelecer metas ambiciosas demais é o que nos impede de concretizálas”, avisa a psicóloga Giovana Tessaro, de Curitiba. “Para fugir desse ciclo, é preciso conhecer suas possibilidades e admitir suas limitações. Caso contrário, o resultado vai ser desânimo, frustração e prejuízo para a autoestima.” Quer uma ajuda para fazer diferente e atravessar o ano com a sensação de missão cumprida? Sugerimos algumas atitudes simples de pôr em prática no dia a dia e que podem transformar o ano que está começando do melhor de todos os tempos.

- Troque POR QUE por COMO

Na ânsia de entender os rumos que a nossa vida toma (muitas vezes contra a nossa vontade), a gente vive repetindo perguntas do tipo por que ando tão ansiosa? Por que continuo nessa relação que não me faz feliz? Por que a ginástica não faz efeito? E assim, deixamos de agir para mudar as coisas. Perguntar-se como pode controlar a ansiedade, reanimar o casamento e se apaixonar pelo exercício é uma atitude mais positiva, pois faz você olhar para suas emoções e usar a imaginação para encontrar respostas para esses e outros dilemas.

- É proibido proibir

Na hora de adotar a dieta que vai fazer você entrar em forma de uma vez por todas em 2010, tire do cardápio as proibições radicais. “Abolir um alimento é a pior armadilha para quem quer emagrecer”, fala a psicóloga Laura Cavalcanti, do Rio de Janeiro, idealizadora do grupo de apoio Emagrecer Dói? “Quando a pressão é demais, na hora em que você relaxa um pouquinho, acaba comendo o que pode e o que não pode e colocando tudo a perder.” A regra vale até para refrigerante e chocolate, por exemplo, que todo mundo sabe que não deve abusar, mas que muita gente não vive sem. Melhor do que cortá-los é controlar as quantidades e trocar com inteligência: em vez da bebida normal, fique com a versão light; no lugar do chocolate ao leite, prefira o meio amargo... e por aí vai.

- 5 minutos para meditar

Acredite: mais do que relaxar, a prática ntem efeitos comprovados no alívio da dor e na prevenção de doenças do coração, como foi publicado no periódico American Journal of Cardiology. Como leva a um estado de serenidade, reduz a ansiedade e melhora a concentração e a capacidade de focar nos objetivos, seja emagrecer, conquistar uma algo, ... Comece com 5 minutos, duas vezes por dia, e vá aumentando aos poucos o tempo de prática, até chegar a 20 minutos.

- Aprender, aprender

A vida corrida que a gente leva é um convite para acionar o piloto automático sem perceber a repetição dos mesmos hábitos um dia atrás do outro. Assim, perdemos a oportunidade de aprender coisas novas e nos surpreender com o inesperado. Pode ser uma receita, um idioma, uma habilidade nova para o seu trabalho ou um lugar que você descobre para passar o fim de semana. “Quando você sai da rotina, expande seu universo de possibilidades e transforma sua percepção do mundo”, diz a psicoterapeuta Maura de Albanesi, de São Paulo. “Então, no dia a dia, fica mais fácil descobrir meios de alcançar suas metas e soluções alternativas para os problemas.”



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- Vá para a cama

Antes de reclamar que a dieta ou o treino não está funcionando, cheque se você vem tirando horas de sono suficientes, afinal, dormir bem faz mais do que preparar você para o dia seguinte. Um estudo americano recente monitorou os hábitos de sono de 68 mil mulheres e revelou que aquelas que sofriam de insônia engordaram 2,4 quilos a mais do que as que repousavam o bastante. A explicação está nos hormônios: enquanto você dorme, seu organismo aumenta a produção
da leptina (que inibe a fome) e diminui a de grelina (que aumenta a vontade de comer) – numa noite ideal, é isso que impede você de despertar faminta no meio da noite e atacar a geladeira. Tem mais: é durante o descanso que ocorre o pico da produção do hormônio do crescimento (o GH), que melhora o desempenho no exercício e o tônus muscular, inibe o acúmulo de gordura no corpo e ainda tem relação direta com a firmeza e a elasticidade da pele.